transcript: DE QUANTO SONO PRECISAMOS REALMENTE?
Cansado? Todos nós já o tivemos. Irritadiço, sonolento e excecionalmente preguiçoso. É provável que não tenha dormido o suficiente esta noite... ou estas últimas noites. Mas o que é de facto "dormir o suficiente"? E mais importante ainda, conseguiremos alguma vez "compensá-lo"? Enquanto o objetivo do próprio sono ainda é debatido por cientistas, sabemos de facto que é necessário a um funcionamento eficiente e produtivo - afinal, se ocupamos 24 anos do nosso tempo de vida a dormir, é conveniente que seja importante. Investigadores testaram o quanto é necessário por noite ao designar grupos de 4, 6 e 8 horas de sono por longos períodos de tempo. Ao fim de 14 dias, aqueles com 8 horas de sono exibiram poucos lapsos de atenção ou problemas cognitivos; no entanto, aqueles com 6 ou 4 horas de sono exibiram um declínio progressivo. De facto, apenas após 2 semanas, o grupo das 6 horas demonstrou um tempo de reacção semelhante ao de uma pessoa com uma concentração de álcool no sangue de 0,10%, considerado um sujeito legalmente alcoolizado. Os expostos a 4 horas de sono sofreram ainda mais, adormecendo ocasionalmente durante os seus testes de cognição. Em ambos os grupos, as funções cerebrais diminuíram dia após dia, quase linearmente sem qualquer indício de estabilizar. Cientistas designaram este efeito cumulativo de Défice de Sono. E será possível uma recuperação? Depois de uma ou duas noites bem dormidas, estudos demonstram que o organismo consegue recuperar-se totalmente. totalmente. Porém, privação de sono a longo prazo numa escala de semanas a meses, a recuperação de funções cognitivas é muito mais lenta, necessitando de mais noites de bom sono. Na escala de meses a anos, desconhece-se se as funções cerebrais podem ser totalmente recuperadas ou causam danos permanentes. Paradoxalmente, com privação de sono crónica, a sua sonolência ou o quão cansado se sente acaba por estabilizar, significando que fica cada vez menos consciente do seu défice ao longo do tempo. Então quanto tempo deve dormir? A maioria dos estudos tendem para as 7-8 horas de sono como a média ideal para humanos. Além dos problemas cognitivos, indivíduos que consistentemente dormem menos de 7 horas por noite têm um risco mais elevado de doenças cardíacas, obesidade e diabetes - para não mencionar um aumento de 12% no risco de morte. Por outro lado, estudos têm demonstrado que, embora dormir mais de 8 horas não afeta a cognição, também implica um risco mais elevado de doenças cardíacas, obesidade e diabetes e um aumento no risco de morte de 30%! Portanto dormir demais também pode ser mau. Mas diversidade existe certamente - e a nossa genética tem um papel fundamental! De facto, indivíduos genuinamente não afetados por apenas 6 horas de sono exibiram uma mutação de um gene específico. Quando engenheiros genéticos manipularam ratinhos para expressar este gene, estes foram capazes de ficar acordados mais 1,2 horas que ratinhos normais. Acontece que estes sonecas têm um sono biologicamente mais intenso que o ser humano normal. Por fim, embora seja importante ter em conta a existência das 7-8 horas essenciais, é bom deixar o corpo e a mente conduzirem-no a descobrir as suas necessidades. No fundo, a cada cabeça sua sentença. Se quiser saber como ter melhores noites de sono de modo a ultrapassar a barreira da privação do sono, temos algumas dicas e pesquisa para si em AsapTHOUGHT - pode encontrar um link na descrição abaixo para esse vídeo! Um obrigado à Audible.com ao fornecer-lhe um audiolivro gratuito à sua escolha em audible.com/asap. Audible é o fornecedor líder em audiolivros com mais de 150,000 títulos para descarregar englobando todo o tipo de literatura. Recomendamos a série de "A Song Of Ice And Fire", da qual se baseia a série de televisão "Game of Thrones". Tem-nos deixado acordados noites a fundo e causado um tanto de sono perdido! Pode descarregar este audiolivro ou outro de sua escolha gratuitamente em audible.com/asap e com uma assinatura você recebe um livro grátis por mês, para que consiga ler toda a série! Um agradecimento especial à Audible por tornar estes vídeos possíveis! E subscreva-se para mais vídeos científicos semanais!
Tradução: Bruno Guerreiro
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